Como compôr uma política de segurança da informação

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A criação de uma política de segurança da informação é uma das atitudes mais importantes que uma empresa pode tomar para minimizar os riscos a que estão sujeitos os seus ativos.

Um ativo em uma empresa é todo tipo de dado, informação, equipamento, habilidade específica, entre outros objetos tangiveis e intangiveis, que são considerados de valor para ela. O ativo mais importante de uma empresa é sempre o ser humano, porém este é também uma das maiores ameaças a que as empresas estão expostas. Afinal estes colaboradores, sejam eles de qualquer nível da hierarquia, carregam consigo informações sobre a rotina das empresas que em conjunto a outros tipos de dados e fontes podem causar sérios danos à estrutura de segurança da informação quando usadas de forma nociva.

Para evitar este e outros tipos de problemas, gerados pela falta de normatização da segurança da informação, é de extrema importância a criação de uma política de segurança na organização. Para compô-la, cada empresa deve definir claramente quais os seus objetivos, qual é o valor de cada ativo, a quais ameaças estes estão expostos, quais os riscos que a ruptura da segurança sobre estes ativos pode trazer e, só então, começar a definir como deverão ser protegidos. Essa proteção deve levar em conta os objetivos da empresa para que a segurança a ser implantada não cause lentidão na circulação interna das informações, essenciais à continuidade do negócio.

Além disso, essa política deve ser criada, desenvolvida e continuamente atualizada também para combater novas ameaças. Para tanto é necessária a participação e o apoio da administração em todo o processo, desde o seu início, para que medidas necessárias não causem resistências quando de sua implantação. Outra providência a ser tomada é o devido esclarecimento e propagação dessas políticas em todos os níveis hierárquicos da empresa, para a devida concientização de todos os colaboradores. Sem o atendimento desses requisitos, a implantação de uma política de segurança será falho e, além de não prover a segurança necessária e esperada, poderá gerar conflitos internos devido à não aceitação dessas políticas.

Esta política deve prever regras para todo o tipo de acesso aos ativos da organização, tanto logicamente quanto fisicamente, atribuindo responsabilidades, níveis e tipos de acesso, além de sanções e punições para a transgressão dessas regras. Esta política deve ser clara, alinhada ao objetivo do negócio, apoiada pela direção, além de continuamente avaliada, atualizada, monitorada e difundida pela organização por toda a sua hierarquia. A implantação de uma política de segurança da informação só vem a contribuir para uma maior tranquilidade quanto ao nível de integridade dos ativos. Agregando valor à organização junto a seus parceiros comerciais e clientes.

4 opiniões sobre “Como compôr uma política de segurança da informação

  1. Muito bom seu post, Andreas.
    Gostaria muito que as pessoas tomassem essa consciência da mesma forma que nossas tecnologias vão evoluindo. Além das tecnologias, o desenvolvimento da capacidade do Homem de criar muitas formas, por meio da Engenharia Social, por exemplo, de burlar bloqueios, filtros, enfim; a segurança de uma forma geral.
    A PSI deveria estar mais difundida, pois hoje, não precisamos de muito mais segurança, mas sim, de uma segurança melhor.
    Forte abraço!

    • Obrigado! Embora meu nome seja Josan. 😀

      Mas entendi sua colocação e concordo que a PSI deveria se mais difundida e aplicada.

      Abraços!

      • Olá Andrey! Não escrevo para revistas, ainda. 😀

        Minha vida acadêmica deve voltar ao curso normal agora que devo me inscrever para a pós-graduação em redes de computadores e, sim claro, podemos trocar idéias com certeza.

        Abraços!

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